Cachorrinhos lindos e sem dono brilharam no Rio Open desta semana. Como ‘cãodulas’ (cães gandulas), eles viraram verdadeiras estrelas na quadra de tênis. E o motivo foi nobre: ajudar a esses pets a encontra um lar.
Na ação desta semana, seis cachorros abandonados, que adoram bolinha e brincadeira, alegraram o torneio de tênis: Kadu, Flora, Lua, Felipo, Luna e Fred.
O time de ‘cãodulas’ dividiu a quadra com alguns dos melhores tenistas do mundo. E eles atingiram o objetivo: chamarem a atenção do público para a questão da adoção.
“Os ‘cãodulas’ representam os milhares de cães que aguardam adoção no Brasil. Ao levá-los para as quadras, queremos evidenciar a importância da guarda responsável e que não importa a origem ou idade do pet, quando são amados e alimentados corretamente podem ser maravilhosos companheiros, brincar, aprender coisas novas e realizar grandes feitos”, afirma Madalena Spinazzola, diretora de Marketing Corporativo e Planejamento Estratégico da PremieRpet, que organiza iniciativas para adoção e também presta consultoria técnica e veterinária a ONGs.
Quase 300 esperam por adoção
Segundo a Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da cidade do Rio de Janeiro, no momento, há 285 cães para adoção nas dependências das duas unidades do IVISA-RIO, o Centro de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman e o Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho.
A história dos cachorrinhos
Os cães da Rio Open foram escolhidos pela ONG Patinhas Anônimas, do Rio de Janeiro.
A bióloga Sylvia Ceppas é responsável pela ONG, que atualmente cuida de 71 cães. Ela escolheu os seis cães gandulas por causa da desenvoltura.
Sylvia contou que eles foram resgatados após abandono, cuidados e vacinados.
Lua e Luna são irmãs. Assim como Flora, Felipo e Fred.
O trio foi encontrado por uma voluntária dentro de uma caixa de madeira fechada.
E Kadu chegou a ser adotado mas seu tutor faleceu e pouco tempo depois e a família não quis mais ficar com ele.
Veja um deles pegando bola na quadra:
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