Fazer fortuna vendendo coxinhas é possível sim! Um casal brasileiros já faturou US$ 2 milhões, aproximadamente 10 milhões de reais nos Estados Unidos com os salgadinhos. Detalhe: tudo começou por acaso e de forma totalmente despretensiosa.
Durante um intercâmbio nos Estados Unidos, Vanessa Oliveira e Ricardo Rosa, ambos de 33 anos, tiveram a ideia de presentear uma amiga com coxinhas de frango no aniversário dela. Como não tinha o salgadinho em lugar algum, eles decidiram fazer em casa.
O resultado não foi tão perfeito em termos de apresentação, mas as coxinhas caseiras fizeram tanto sucesso na festa que renderam elogios e abriram caminho para um negócio que seria milionário!
Ideia empreendedora
Depois de vários elogios, o casal teve a ideia de montar um negócio para vender coxinhas nos Estados Unidos. Vanessa e Ricardo, que haviam saído de seus empregos um ano antes para fazer o intercâmbio, viram nessa ideia uma oportunidade de empreender e gerar renda.
Eles decidiram ficar nos Estados Unidos e precisavam de uma fonte de renda para se sustentar e obter um visto permanente. E deu certo!
Desde então, os dois empreendedores vêm trabalhando duro para aprimorar suas receitas e conquistar cada vez mais clientes.
Sucesso garantido
Dez anos após improvisarem um empreendimento, Vanessa Oliveira e Ricardo Rosa construíram um negócio avaliado em 2 milhões de dólares (R$10 milhões). Eles atendem grandes empresas, como Google, Nike, Amazon e We Work.
A empresa do casal produz aproximadamente 300 mil salgados por mês, incluindo coxinhas de frango, calabresa, queijo e espinafre, bem como croquetes, pão de queijo, pastéis, churros, brigadeiros e açaí. Ricardo relatou que o crescimento do negócio foi gradual, começando em 2013, quando precisaram deixar a cozinha caseira para mudar para uma cozinha comercial no Brooklyn, para expandir a produção. “As coisas foram se construindo devagar”, disse o fundador.
Marca brasileira
Felizmente, o empreendimento de coxinhas do casal brasileiro fez sucesso em Nova York, não apenas entre brasileiros.
“Queríamos testar a aceitação do nosso produto para além do mercado da saudade”, disse o CEO ao querer se tornar a referência local no ramo de salgados brasileiros.
Então, eles foram para o bairro do Brooklyn, onde é menor incidência de brasileiros.
“Qual o bairro de Nova York com menos brasileiros”, pensou Ricardo. A resposta foi “Brooklyn”. “É lá que vamos montar nossa fábrica e nossa loja”, contou.
Agora, os fundadores pensam em ampliar a marca pensando no ramo de salgados congelados.
Eles estimam que os novos empreendimentos gerem um aumento de receita entre 30% e 50%, chegando a US$ 2,6 milhões a US$ 3 milhões (ou seja, cerca de R$ 13,45 milhões a R$ 15 milhões).
Muito sucesso para vocês, Vanessa e Ricardo!
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