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Foto do escritorRevista Real Notícias

Cientistas descobrem molécula que pode curar asma: está no corpo

Uma pesquisa irlandesa pode resolver o problema de mais de 235 milhões de pessoas – segundo dados da OMS – que sofrem com Asma no mundo.


Uma molécula produzida em nosso organismo pode ajudar a tratar a asma, segundo pesquisa irlandesa

Cientistas da Escola de Bioquímica e Imunologia do Trinity Biomedical Sciences Institute (TBSI) descobriram uma molécula anti-inflamatória que pode tratar a asma, até mesmo daquelas pessoas com sintomas mais graves.


O principal investigador da pesquisa é o professor Luke O’Neill. Ele contou que a molécula é produzida naturalmente em nosso corpo e pode acabar com eventos asmáticos.


“Descobrimos que uma molécula feita por nossos próprios corpos, chamada Itaconate, pode suprimir os principais eventos que promovem a asma, tendo como alvo uma importante proteína imunológica chamada JAK1. Ao desligar o JAK1, mostramos uma eficácia notável em modelos de asma baseados em laboratório”, explica.



Resposta imune


Segundo o professor, a proteína JAK1 é importante na condução da resposta imune do nosso corpo.


Só que em alguns casos, essa proteína causa uma reação exagerada, que leva à estimulação excessiva de macrófagos, que são células de defesa que percorrem o corpo à procura de intrusos.


Sendo assim, essa estimulação excessiva causa inflamação e é problemática em um conjunto de condições, como a asma.





Novas terapias


A principal autora da pesquisa, Marah Runtsch, acredita que há grandes chances de o instituto desenvolver boas terapias a partir da itaconate, com a função de bloquar a JAK1.


“Temos grandes esperanças de que novos medicamentos baseados em Itaconate possam ter potencial como uma abordagem terapêutica totalmente nova para o tratamento de asma grave, onde há uma necessidade premente para novos tratamentos”, explica.



“Testamos uma molécula chamada 4-OI, que é baseada em itaconato, e foi capaz de suprimir a asma grave em um modelo da doença que não responde a esteroides anti-inflamatórios.”


Vamos ficar, do lado de cá, na torcida para que as pesquisas evoluam e um tratamento efetivo chegue logo aos pacientes.

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