Proteínas atuam em processos que vão desde a estrutura das células até a imunidade; conheça ainda os alimentos altamente proteicos, mas pobres em carboidratos
As proteínas são de extrema importância para diversos processos do organismo que vão desde a estrutura das células até a imunidade. Quando você não está consumindo a quantidade ideal por dia, o corpo começa a dar sinais. A nutricionista Juliana Vieira explica que "a falta de proteína no organismo pode causar problemas como fadiga, queda de cabelo, baixa imunidade, perda de massa muscular, doenças frequentes, gases e prisão de ventre, entre outros".
Juliana destaca a importância da proteína: "É um macronutriente que pode ser encontrado praticamente em qualquer parte do corpo ou tecido, como no músculo e osso. Ela está presente em alimentos de origem vegetal e animal e é essencial para o bom funcionamento do corpo. A proteína também ajuda a perder peso, ganhar massa magra, afastar o desejo por alimentos calóricos. É importante para equilibrar a taxa de síntese proteica do músculo, na formação do sistema nervoso, entre outros".
A nutricionista orienta sobre o consumo ideal de proteína para um adulto: "Devemos seguir a recomendação da RDA (Recommended Dietary Allowance) que é de 0,8g/Kg por dia de proteínas, ou seja, 12 a 15% das necessidades calóricas diárias. Porém, pode variar. Costumo calcular para um atleta até 1,5 g a 2 gr/kg/dia. É preciso levar em conta variáveis como atividade física, estilo de vida e estado de saúde. Um doente renal, por exemplo, necessita de recomendações específicas".
Para sua orientação, Juliana elenca alguns alimentos altamente protéticos e com pouco carboidrato:
Frango grelhado: zero carboidratos
Bife de carne de vaca: zero carboidratos
Atum: zero carboidratos
Salmão: um filé médio tem 0,7g de carboidratos
Queijo brie: uma porção de 30g tem 0,1g de carboidratos
Muçarela: uma porção de 30 gramas tem 0,9g de carboidratos
Amêndoas: sete unidades têm 2g de carboidratos
Ovo: 0,56g de carboidratos
"Lembre-se que os valores indicados acima servem apenas como uma referência e podem variar. A ingestão desses alimentos tem de ser sempre moderada e dietas devem ser orientadas por um nutricionista", avisa Juliana Vieira.
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