Agentes foram denunciados pelos crimes de homicídio doloso e fraude processual, pela Força-Tarefa que foi criada para investigar a ação policial
Rio - O Ministério Público do Rio (MPRJ) avaliou que não houve legítima defesa por parte dos policiais civis Douglas Lucena Peixoto Siqueira e Anderson Silveira Pereira, durante uma das mortes dos 27 suspeitos de tráfico de drogas na Operação do Jacarezinho, em maio deste ano. Os agentes foram denunciados pelos crimes de homicídio doloso e fraude processual, pela Força-Tarefa que foi criada para investigar a ação policial. Para o promotor André Luís Cardoso, coordenador da força-tarefa, os policiais passaram dos limites. "Os policiais ultrapassaram o limite e cometeram homicídio", afirmou Cardoso.
De acordo com o MP, não teria acontecido nenhuma resistência por parte de Omar Pereira da Silva, que foi morto no quarto de uma criança. "Provas técnicas e depoimentos não corroboram não autorizam concluir que houve contexto de legítima defesa em momento algum", explicou o promotor Matheus Picanço.
Para o MP, além dos depoimentos de testemunhas, as fotografias dando conta do cenário desmentem a versão contada pelos agentes durante seus depoimentos à Policia Civil.
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