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TV russa exibe vídeo de dois ex-militares norte-americanos capturados

Alex Drueke e Andy Huynh, ambos do Estado do Alabama, deverão ser os primeiros norte-americanos capturados pelas forças russas desde que a guerra na Ucrânia


Televisão estatal russa divulgou um vídeo de dois militares veteranos dos Estados Unidos, que desapareceram na semana passada enquanto combatiam na Ucrânia, confirmando os receios da sua captura por Moscovo, noticiou a agência Associated Press (AP).


Alex Drueke e Andy Huynh, ambos do Estado do Alabama, deverão ser os primeiros norte-americanos capturados pelas forças russas desde que a guerra na Ucrânia começou, em 24 de fevereiro.


Drueke surge num vídeo falando para a câmara no que parece ser um escritório, enviando uma mensagem para a sua mãe e onde conclui com uma piscadela de olho rápida.


"Mãe, eu só quero que saiba que estou vivo e espero voltar para casa o mais rápido possível. Cuide do Diesel por mim. Amo a todos".


Segundo Dianna Shaw, tia deste veterano das Forças Armadas dos EUA, o vídeo tem uma 'palavra-chave' e um gesto que Drueke e a sua mãe estabeleceram durante uma das suas campanhas no Iraque, para que ela soubesse que era realmente ele e que estava bem.


Drueke, que serviu no Exército dos EUA, e Huynh, que serviu nos fuzileiros, desapareceram depois do seu grupo ter sido apanhado debaixo de fogo pesado na região nordeste de Kharkiv, em 09 de junho.


A reportagem da televisão russa RT, que cita Alex Drueke, explica que os norte-americanos separaram-se do grupo e seguiram pela floresta, terminando numa vila onde foram abordados por uma patrulha russa e se renderam.


A RT, que transmite em inglês, acrescentou que estes foram detidos por forças separatistas apoiadas pela Rússia na região de Donbass, no leste da Ucrânia.


Três outros estrangeiros que lutam pela Ucrânia, dois britânicos e um marroquino, foram condenados à morte por um tribunal dirigido por separatistas em Donetsk, no Donbass.



Os EUA têm insistido que qualquer capturado deve ser considerado prisioneiro de guerra e protegido por garantias de tratamento humano e julgamentos justos.


No entanto, os militares russos disseram que consideram os estrangeiros que lutam pela Ucrânia como mercenários e alegam que estes não estão protegidos como combatentes pelas Convenções de Genebra.


Até ao momento ainda não houve confirmação oficial do governo dos EUA ou da Rússia de que estes norte-americanos foram capturados.


O Departamento de Estado norte-americano disse, no início da semana, que estava analisando os relatos sobre esta captura.


Numa conferência de imprensa na Casa Branca, o coordenador de comunicações do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse não poder confirmar se os dois norte-americanos tinham sido capturados.


"Faremos todo o possível para acompanhar a situação e averiguar tudo o que pudermos a esse respeito", afirmou, Kirby, apelando para que os norte-americanos não viajem para a Ucrânia.


"É uma zona de guerra. Existem combates. Se querem apoiar a Ucrânia existem outras formas de o fazer", apontou.



Os Estados Unidos fizeram um apelo aos seus cidadãos para que não fossem para a Ucrânia, mas estimam que centenas tenham desobedecido aos alertas e que tenham viajado para o país europeu para lutar contra a Rússia.


Não se sabe quantos norte-americanos estão na Ucrânia, mas quando a guerra começou, em fevereiro, as autoridades ucranianas disseram que 4.000 tinham expresso a intenção em ir combater para o país.



Até ao momento, é pública a morte em combate do norte-americano Willy Joseph Cancel, de 22 anos, um ex-marine que tinha lutado no Iraque e que deixou as Forças Armadas em 2010.

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