Paulo Pinheiro e Tarcísio Motta, ambos do Psol, querem explicações sobre protocolos de retomada ao ensino presencial da Rede Municipal de Educação do Rio
Rio - O vereador do Rio de Janeiro Paulo Pinheiro (Psol) cobra do Secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha, explicações sobre o anúncio considerado tardio de distribuição aos profissionais de Educação de máscaras do tipo PFF2, também conhecidas como N95, consideradas melhores para prevenir a transmissão do vírus.
Paulo Pinheiro lembra que em setembro do ano passado a gestão Crivella havia anunciado a compra de máscaras para mais de 70 mil profissionais de Educação e questiona que o retorno ao ensino presencial tenha sido realizado sem o equipamento de proteção individual.
"Queremos conversar com ele, estamos tentando marcar uma reunião. Já que ele está reabrindo as escolas, queremos saber como está lidando no dia a dia. Desde o tempo de Crivella, em setembro do ano passado, eles já estavam encaminhando compra das máscaras. Estou vendo que o problema não foi resolvido na época, nem agora", argumenta Pinheiro.
Membro da Comissão de Educação da Câmara Municipal, o vereador Tarcísio Motta (Psol) diz que o anúncio tardio de distribuição de máscaras é sinal de falta de planejamento no processo de retomada do ensino presencial.
"A gente tem cobrado desde o ano passado o planejamento para no momento em que as escolas começassem a receber alunos, que os profissionais da Educação tivessem os EPIs corretos. O fato do secretário ter informado isso apenas ontem é a prova de que fizeram o processo de reabertura sem planejamento: sem EPIs, sem reforma nas escolas. Estamos abrindo cada vez mais escolas e isso coloca a vida das pessoas em risco", afirma.
Tarcísio Motta informou que na reunião da Comissão de Educação da próxima segunda-feira vai cobrar que o secretário de Educação seja chamado à Câmara para esclarecer elementos do retorno ao ensino presencial.
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