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Adriane Galisteu e Angélica se queixaram de queda de cabelo na menopausa: Tem tratamento?

Médica explica as causas do afinamento dos fios em mulheres climatéricas e apontam novas formas de cuidado



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A queda de cabelo na menopausa é uma queixa cada vez mais comum nos consultórios. Celebridades como Angélica e Adriane Galisteu já falaram publicamente sobre as mudanças que notaram nos fios após os 40 anos, trazendo luz a um tema que afeta milhões de brasileiras, mas ainda é envolto em silêncio e insegurança.

A médica Dra. Isabel Martinez explicou as causas da queda capilar nessa fase e revelou as inovações em tratamentos.


"A queda capilar é muito comum na menopausa, afetando até metade das mulheres, segundo estudos publicados no Journal of the American Academy of Dermatology (JAAD). A redução de estrogênio e progesterona encurta a fase de crescimento dos fios (anágena) e prolonga a fase de queda (telógena). Essas alterações hormonais explicam por que tantas mulheres percebem perda de volume, fios mais finos e até mudanças na textura do cabelo”, explica Dra. Isabel.


De acordo com a médica, o afinamento dos fios na menopausa existem dois tipos principais de afinamento capilar nessa fase:


- Alopecia androgenética feminina: marcada principalmente por rarefação no topo da cabeça e na risca central, agravada pela queda hormonal.


- Alopecia senil: relacionada ao envelhecimento natural dos folículos, independente de genética, levando a rarefação difusa após os 60 anos.

Segundo a profissional, além disso, no climatério e na menopausa, os episódios de eflúvio telógeno tendem a ser mais frequentes e intensos.


"O que observo na minha prática clínica há quase 20 anos, é que muitas vezes eles são acompanhados de coceira no couro cabeludo. Há também maior incidência de alopecias cicatriciais, como a alopecia frontal fibrosante, que pode causar perda irreversível na linha frontal e sobrancelhas. É um cenário complexo: diferentes tipos de queda podem coexistir, exigindo uma avaliação criteriosa e um tratamento personalizado”, destaca a médica.

 

Ela listou as as alternativas atuais para um tratamento adequado: tecnologias médicas (como laser de baixa potência,); tratamentos personalizados, com protocolos adaptados a cada paciente; atenção à nutrição e às necessidades básicas individuais, que fazem parte do ecossistema de cuidado da mulher climatérica e menopausa.


“Não espere o tempo passar. Mesmo que sua mãe ou avó tenham cabelos ralos, hoje já existem terapias que ajudam a preservar a autoestima”, reforça a profissional.


“O objetivo é claro: que nenhuma mulher atravesse a menopausa sozinha ou com perda de autoestima. O climatério pode e deve ser vivido com vitalidade, beleza e acolhimento”, finaliza.

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