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Afinal de contas em quem votar para presidente... eis o dilema.

Escolher um candidato para o cargo mais importante do país é uma tarefa que demanda uma responsabilidade grande do eleitor para com a sociedade brasileira... será?


Afinal de contas em quem votar para o cargo mais cobiçado entre os políticos brasileiros. No meio desse turbilhão de informações, seja da imprensa oficial, ou das redes sociais, está o eleitor e cidadão brasileiro, ávidos por informações fidedignas e positivas sobre aquele ou aquela candidato.


Estamos carentes de uma imprensa que transpareça credibilidade, isenção e racionalidade na transmissão da informação. A falta desses critérios está dividindo o povo brasileiro. Alguns acham que a emissora "A", é de confiança, outros acham que a emissora "B" é passional com a esquerda e contra a direita. Estamos duvidando da justiça, das instituições de pesquisas cientificas, da igreja, do IBGE, da imprensa e dos institutos de pesquisas., enfim, estamos completamente incrédulos.


Estamos disputando um campeonato de futebol onde a passionalidade é maior que a racionalidade.

Nas disputas clubisticas, se o juiz marca um pênalti inexistente para o clube A, o torcedor desse clube vibra, grita, e fala consigo mesmo, "ainda bem que ele errou...", mas esse erro de marcação, não vai mexer com 200 milhões de brasileiros, apenas vai penalizar o clube B, sua torcida e seu séquito. O torcedor do clube B vai dormir contrariado, mas no dia seguinte, ele "toca a vida" e depois de dois dias nem vai mais lembra daquela partida de futebol. Agora, quando elegemos o nosso candidato a presidência por ideologia ou mesmo idolatria, e o mesmo não corresponde ao cargo que foi eleito... vidas são atingidas diretamente, o dia-a-dia do povo muda. E temos que esperar quatro anos para tirá-lo do cargo.


Portanto, a pergunta... você é um "torcedor" ou um eleitor" ?



Vamos aos possíveis candidatos...


Jair Messias Bolsonaro


O atual presidente, não teve sorte... após seu primeiro ano de governo, veio a pandemia da Covid-19 e um turbilhão de verdades e inverdades. Bolsonaro foi, e ainda é, um exemplo de como um presidente da república não deve se comportar. Defendeu e divulgou o nome de remédios, ditos como paliativos e sem comprovação cientifica para combater o "Corona". Até parece que Bolsonaro é dono de laboratório farmacêutico.


Andam falando por aí... que Bolsonaro não gosta da democracia, que dentre os candidatos, ele é menos democrata. Eu não concordo... pelo contrário, acho Bolsonaro extremamente democrata. Veja você, ele foi criticado pela maior parte da imprensa, por achar que o cidadão não poderia ser obrigado a tomar a vacina, foi criticado por ser contra o fechamento do comércio, áreas de lazer, estádios de futebol etc.. bateu boca com governadores que fecharam as praias... lembram? Então, meu amigo... considero o atual presidente talvez um irresponsável, mas fascista e anti democrata, pelo amor de Deus....


Bolsonaro, adotou o famigerado "cercadinho", e ali respondia de "peito aberto", as perguntas e provocações da imprensa. Gerou muita munição para oposicionistas e oportunistas de plantão.


O atual presidente, conta também com o dito "fogo amigo", seus filhos fazem uma grande força para derrubá-lo.


Não acredito que o presidente seja um homem desonesto e mau caráter como alguns dizem. Bolsonaro, me parece um fanfarão, com suas piadas muitas das vezes de mau gosto. Seu governo conta com um ministro da infra estrutura de muita competência. Ele está tirando do "arquivo morto" a ordem para executá-las. Obras que são de suma importância para o país.


Bolsonaro tem muita força nas redes sociais, devido a grupos fanáticos e desinformados que replicam posts falsos, e distorcidos como esse abaixo:


"Ministra Damares cancela pagamento de 2000 anistiados, entre eles FHC, Lula, Chico Buarque, Gilberto Gil. A farra acabou!"


Uma mensagem com a frase acima, acompanhada de uma foto da ministra e dos dizeres "Tchau, queridos", começou a circular pelas redes sociais em meados de fevereiro. A "notícia" fez sucesso entre bolsonaristas, que celebravam o fato de que, com a medida, os cofres públicos passariam a ter menos despesas.



A postagem, entretanto, é um boato. O Ministério dos Direitos Humanos não chegou a cancelar o pagamento de benefícios que já estão sendo concedidos. Por outro lado, ao longo deste semestre uma série de pedidos de indenização foram negados.


Acredito que Bolsonaro vem com força para as eleições de 2022, mas adquiriu muitos inimigos e desafetos. A mídia de uma forma geral é oposição, com tantas pancadas ao seu governo, arrebanhou uma grande massa contra si. Principalmente jovens universitários e da periferia.



Luis Inácio Lula da Silva

O ex presidente Lula fez um bom governo no seu primeiro mandato, mas a fome do poder subiu-lhe a cabeça. Achava que podia tudo. "Eu não sou seu presidente, eu sou o seu líder". Assim sendo, o seu segundo mandato, foi um fiasco. A corrupção e a anarquia andou livre e solta no seu governo e nas estatais.


Lula fechou os olhos a circunstâncias que foram altamente articuladas por "caciques" de partidos de esquerda e direita. Sobrou para todo mundo. Foi uma festa, muitos políticos e empresários enriqueceram com o dinheiro alheio.


A "Lava Jato" cumpriu seu papel apresentando provas irrefutáveis contra o ex presidente e outros atores de plantão, mas os processos contra Luis Inácio foram arquivados pelo Supremo Tribunal Federal por erros processuais. O ex presidente Lula não foi inocentado, ele foi julgado e condenado na primeira e segunda instâncias.


Existem pessoas que se posicionam involuntariamente como torcedores, não há "santo" que convença o eleitor do candidato A ou B que ele seja culpado. Sempre vem aquelas acusações sem fundamento ou crédito:

- ele está sendo prejudicado pelos adversários;

- querem que ele perca as eleições...

- ele é um homem do povo e por isso está sendo boicotado", etc, etc...



Sérgio Moro

Será que o ex-juiz, conhecido por sua rigidez e por suas sentenças sem apelação e até parciais, será capaz de saber mergulhar no mar complexo e emaranhado da política?


O ex juiz Sergio Moro, paladino da Lava Jato, considerado uma pessoa rígida, decidiu entrar no complexo e maleável mundo da política e aparece em suas primeiras entrevistas como um garoto usando sapatos novos. Talvez precise, entretanto, entender que fazer política é diferente de fazer justiça. O juiz condena e absolve. A política, pelo contrário, foi definida como a “arte do compromisso”.


A política, ao contrário da justiça, deve ser quente, empática, solidária. Se faz mais política nas ruas do que na frieza dos gabinetes, mais na luz do que nas sombras. O político precisa saber chorar e rir, jogar e entender a dor e a compaixão. É possível ser um juiz magnífico, severo e açoitador, impassível e um mal político. Não que a princípio um juiz não possa se transformar em um bom político, mas nada pode ser pior do que querer passar de repente de burocrata a ator de teatro.


Acho que Mouro, deu um tiro no pé, quando pediu demissão através da imprensa, antes de comunicar ao chefe... isso foi uma traição, aos "olhos" de parte de seu eleitorado.

Um homem que faz isso, com o "cara" que lhe deu emprego, como poderia ter credibilidade com seu eleitorado?

Moro terá que convencer o eleitor magoado, para ter uma chance perante Bolsonaro e Lula...


É isso ai!


Carlos Marques

Colunista