google-site-verification=lbjueM2tO1RF8DU_YVArfBjlwLINtJ5N-0i3bpcVFVo “Maior parte do dinheiro público vai para o lixo”, diz ministro Nardes a empresárioshttps://www.revistarealnoticias.com/post/maior-parte-do-dinheiro-público-vai-para-o-lixo-diz-ministro-nardes-a-empresárioshttps://static.wixstatic.com/media/0ab023_19ca312dbcb64c24a13cd76531502a6c~mv2.jpg/v1/fill/w_1000,h_666,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01/0ab023_19ca312dbcb64c24a13cd76531502a6c~mv2.jpg
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“Maior parte do dinheiro público vai para o lixo”, diz ministro Nardes a empresários



Convidado como palestrante do Grupo de Lideranças Empresariais (Lide) no DF, o ministro do TCU Augusto Nardes revelou que 14 mil obras estão paradas no país, o que representa um prejuízo de R$ 155 bilhões aos cofres públicos. “Por falta de governança, a maior parte do dinheiro público vai para o lixo”, afirmou.



Disse que o país está “quebrado” e que é necessário “pragmatismo” na hora de priorizar a aplicação dos recursos. “É preciso eficiência e, para isso, planejamento, plano claro de metas”, reforçou.

O tema do debate foi “Os mecanismos da governança na retomada do crescimento econômico brasileiro”. O empresário Paulo Octavio foi o anfitrião do evento, que reuniu ontem representantes de todo o setor produtivo, políticos, parlamentares, autoridades locais e do governo federal no Brasília Palace Hotel.


Fortalecer os pequenos


Nardes apontou que é preciso aperfeiçoar a gestão pública adotando uma cultura preventiva com procedimentos que evitem a má administração. “Não adianta a gente se limitar a multar, punir. É urgente mostrar caminhos para impedir os erros”, destacou o ministro, que já presidiu o TCU. Segundo ele, o Brasil precisa crescer e trabalhar para fortalecer as micro e pequenas empresas.


Política passional


O palestrante criticou as constantes alterações na legislação eleitoral. “Os partidos fazem negociações para interesses eleitorais, e não para os da nação. A política é passional. Por isso, é preciso a rede de Governança Brasil. Não adianta eleger uma figura e não ter projeto de Estado”.


Convergência


Nardes citou Paulo Octavio como exemplo de liderança empresarial engajada na geração de empregos e no crescimento do DF. O empresário chamou a atenção para o desafio do momento. “É hora da retomada, depois de toda a crise provocada pela pandemia. É importante construirmos juntos uma sintonia, uma integração entre os governos e o setor produtivo.”




Refis Nacional


Paulo Octavio, em nome dos empresários, conclamou os parlamentares a ajudarem na aprovação do Refis na Câmara dos Deputados. O texto já passou no Senado, mas estaria havendo certa resistência na outra casa legislativa. O empresário aproveitou a presença de integrantes da bancada do DF no evento para expressar o pleito do setor.


Estavam presentes o senador Izalci Lucas, as deputadas Celina Leão e Paula Belmonte, e deputado Julio Cesar. O Refis realizado pelo GDF recentemente foi citado como exemplo de modelo de sucesso. O secretário de Economia do DF, André Clemente também participou do debate.


Apagão das canetas


A deputada Celina Leão expressou uma situação que os empresários também apontam como algo que trava tanto a atuação do setor público como a do segmento produtivo. Ela apontou que o extremo rigor da burocracia e da fiscalização está intimidando gestores a assinarem qualquer coisa, e isso provoca uma inércia nas ações de governo.


Isso se reflete também nas empresas que prestam serviço ao estado. Os empresários reclamaram que se sentem às vezes perseguidos por órgãos de controle por acatarem denúncias anônimas que nem sempre se comprovam, em muitas ocasiõesapresentadas pelos que tiveram interesses contrariados ao perderem uma licitação.


Troféu destaque

O empresário Marconi Souza foi homenageado no evento. Recebeu o troféu destaque de liderança por estar à frente da ValeShop, que é referência nacional num mercado competitivo e dominado por grandes instituições financeiras. Há 22 anos, comanda a empresa brasiliense, que administra cartões de benefícios. Atende a 500 mil usuários e conta com 40 mil empresas conveniadas. Ao longo dos anos, soma cerca de 4 milhões de clientes.


Fonte: CB

Por Samanta Sallum

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