google-site-verification=lbjueM2tO1RF8DU_YVArfBjlwLINtJ5N-0i3bpcVFVo Dólar é negociado abaixo de R$ 5 pela primeira vez em um anohttps://www.revistarealnoticias.com/post/dólar-é-negociado-abaixo-de-r-5-pela-primeira-vez-em-um-anohttps://static.wixstatic.com/media/0ab023_d9a4c811cd5a4be7b5add48daed807c0~mv2.jpg/v1/fill/w_810,h_540,al_c,lg_1,q_85/0ab023_d9a4c811cd5a4be7b5add48daed807c0~mv2.jpg
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Dólar é negociado abaixo de R$ 5 pela primeira vez em um ano

A expectativa de um aumento mais forte na taxa básica de juros (Selic), que está em 3,5%, levou o dólar a ser negociado abaixo de R$ 5 pela primeira vez em um ano nesta quarta-feira (16/06).

A moeda norte-americana chegou a ser cotada a R$ 4,989 para venda. Poucos minutos depois, porém, subiu para R$ 5,001, com baixa de 0,83%.

Especialistas acreditam que, confirmada a possibilidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentar a Selic em um ponto percentual, e não em 0,75 ponto, o país pode atrair mais recursos estrangeiros e, com isso, manter o dólar abaixo de R$ 5.

Os investidores estrangeiros já vêm aportando recursos na Bolsa de Valores. Mas, com os juros subindo mais rapidamente, a tendência é de o capital externo migrar para títulos públicos, do quais está bem distante.

A aposta de elevação de um ponto percentual da Selic nesta quarta é sustentada na percepção de que a inflação deste ano e do próximo ficará bem acima do previsto pelo Banco Central. Portanto, seria importante que a autoridade monetária agisse com maior rigor.

O Copom já havia se comprometido com aumento de 0,75 ponto na Selic. Contudo, o quadro inflacionário se agravou muito nos últimos 45 dias, sobretudo por causa da disparada das tarifas de energia, que continuarão subindo.

Caso opte por subir a Selic em 075 ponto, conforme antecipado, o Copom deve retirar de seu comunicado a expressão “ajuste parcial” dos juros. A aposta dos analistas é de que a taxa básica passe de 6,5% ao longo do ano, para que possa controlar a inflação.



Crescimento e reformas

Na avaliação do economista Arnaldo Lima, diretor de Estratégias Públicas da MAG, além dos juros mais altos, estão contribuindo para a queda do dólar a expectativa de melhora da atividade econômica mundial em 2021 e a elevação dos preços das commodities.

“Esse quadro proporciona maior apetite a risco por parte dos investidores estrangeiros em injetar capital nos países em desenvolvimento, inclusive no Brasil. Ressalta-se que o real não é a única moeda de países emergentes que está se apreciando frente ao dólar”, destaca Lima.

Para que a tendência da trajetória de fortalecimento do real frente ao dólar seja duradoura, o diretor da MAG ressalta a importância da aprovação das reformas administrativa e tributária e, sobretudo, o controle da inflação.

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