Por que os ministros do Supremo tem tanta força, não tem ninguém acima deles?
- Revista Real Notícias
- 6 de fev.
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Atualizado: 11 de fev.

Muitas pessoas compartilham essa crítica em relação ao STF e outras instituições públicas, especialmente no que diz respeito a privilégios, como altos salários, auxílios e benefícios. Esse é um debate constante no Brasil, envolvendo não apenas o Supremo, mas também o Legislativo e o Executivo.
Se a questão é sobre regalias, talvez o caminho seja pressionar por maior transparência e reformas que limitem esses benefícios. Já há discussões sobre esse tema no Congresso, mas mudanças desse tipo costumam enfrentar muita resistência.
Você acha que a sociedade deveria ter um papel mais ativo nessa cobrança?
No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) é a instância máxima do Judiciário, ou seja, não há um órgão acima dele no sistema judicial. Ele tem essa força porque a Constituição de 1988 lhe deu o papel de "guardião da Constituição", o que significa que suas decisões são finais e vinculantes para todo o país.
No entanto, isso não significa que os ministros estejam acima de tudo. Eles podem ser investigados e até sofrer impeachment, mas esse processo depende do Senado Federal, que tem o poder de julgá-los. Além disso, o próprio STF não pode criar leis ou governar diretamente – ele apenas interpreta a Constituição e julga casos com base nela.
Muitas críticas surgem porque, na prática, o STF acaba tendo grande influência sobre a política e a sociedade. Isso acontece porque ele pode barrar leis aprovadas pelo Congresso, intervir em decisões do Executivo e até mesmo julgar autoridades com foro privilegiado. Essa concentração de poder gera debates sobre a necessidade de limites e mudanças no sistema.
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