Após 40 anos, o casal separado por racismo – ela inglesa e ele bahamense – pode se reencontrar e viver a relação de amor que eles sempre sonharam.
Mark e Penny viveram um “amor impossível” no final dos anos 1970 e início dos anos 1980. Eles foram separados porque parte da família da ex-namorada não aceitava o homem preto. E parte da família dele também não concordava que o rapaz se relacionasse com uma mulher branca.
Hoje, eles se reencontraram, estão juntos, felizes, casados e se inspiraram na própria história com final feliz para lançar um livro e inspirar muitas pessoas com esse amor que resistiu ao tempo e ao racismo.
Preconceito
Penny conta que na época do namoro, o pai dela procurou Mark na faculdade e o ameaçou, exigindo que ele terminasse o relacionamento.
Ele que conhecia “pessoas influentes” e que poderia cancelar a bolsa de estudos de Mark na universidade.
Pra piorar, do lado de Mark também havia um certo preconceito. Ele conta que a mãe sempre dizia que não era a favor do jovem se relacionar com uma mulher branca.
Com toda a pressão e as ameaças, o namoro acabou.
Mark disse que ficou com o “coração partido” de ter tomado aquela decisão, mas era totalmente dependente da bolsa de estudos e do financiamento dos pais.
Reencontro
Desde a separação, Mark e Penny não se viram e não souberam mais nada um do outro.
Eles se casaram com outras pessoas, tiveram filhos, mas confessam que nunca esqueceram do amor da juventude.
Em 2019, Mark encontrou um perfil no Facebook e achou a pessoa muito famíliar. Ao encontrar em contato, descobriu que era Penny. Os dois então voltaram a se falar e todo aquele amor do passado reacendeu.
Eles marcaram um encontro para 2020, mas por causa da pandemia, tiveram que adiar o momento.
Até que em junho desse ano, após a vacinação, Penny foi às Bahamas para acabar uma saudade que durava quase quatro décadas.
Casamento
E depois de tantos anos separado, o casal não quis mais esperar mais. No início deste mês, Mark pediu Penny em casamento.
Casados, eles resolveram escrever um livro, que seria inicialmente distribuído para alguns amigos, mas a publicação ganhou uma proporção além do esperado.
Hoje os dois estão felizes em poder inspirar outras pessoas a não desistirem do amor verdadeiro.
Penny mudou para as Bahamas e conta que “há poucos casais interraciais” no país, mas que dessa vez nada mais os separa.
Fonte: sónoticiasboa
Comments