Lulistas comemoram retaliação ao Tio Sam com pãozinho sovado e camiseta do Che Guevara desbotada
- Revista Real Notícias

- 6 de ago.
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Atualizado: 13 de ago.
Foi só o Brasil reagir minimamente a uma medida comercial dos EUA que os seguidores devotos de Lula já saíram dançando em círculos, como se a Revolução Cubana finalmente tivesse chegado à Ceilândia.

“Agora sim somos um país soberano!”, berram nas redes sociais, entre uma postagem sobre a Amazônia e uma selfie em Paris financiada por ONG. A turminha do “Fora imperialismo!” está em êxtase. Mal sabem eles que a “retaliação” do governo foi uma taxa no milho ou qualquer grão triste que o Brasil envia pra lá. A superpotência americana, claro, mal percebeu — mas isso não impediu os militantes de escreverem textões épicos sobre a queda do império yankee.
A verdade é que para o lulista padrão, qualquer gesto do governo Lula — mesmo um soluço — é tratado como ato histórico, resistência heroica, redenção dos oprimidos e talvez até milagre. “É o Brasil mostrando os dentes!”, dizem, sem perceber que o que apareceu mesmo foi só o tártaro ideológico acumulado desde a década de 70.
Esses mesmos que celebram a “retaliação” são os que, há pouco tempo, diziam que o Lula ia “reconstruir a imagem do Brasil no exterior”. E agora acham lindo quando o país entra em briga comercial com os EUA, como se isso fosse diplomacia ousada e não uma reencenação barata de “Brizola vs. o mundo”.
Tem também os artistas, claro, sempre prontos a bater palmas. Um ator global aposentado já escreveu no Instagram: “Finalmente o Brasil se livra das amarras do capital”. Isso enquanto tomava vinho natural chileno num restaurante vegano de R$ 300 o prato.
E não podemos esquecer dos influencers da causa: perfis com nomes como “Marxismo da Roça” e “Proletários pela Kombucha” postaram vídeos com legendas como “Reação à altura!” e “Os EUA que lutem!”. Lembrando que a maioria não sabe nem onde fica Iowa no mapa e ainda escreve “Estados Unidos” com minúscula como forma de protesto.
Enquanto isso, a oposição — cansada de rir — assiste tudo de camarote. Aplaudir tarifa de importação como se fosse chute na porta da Casa Branca é exatamente o tipo de ilusão que um governo precisa manter quando não tem muito mais a oferecer além de discurso reciclado e pacote vazio com laço ideológico.
O Brasil retaliou. O governo comemorou. E os EUA? Bom… provavelmente nem perceberam. Mas deixa os militantes sonharem: é o mais perto que vão chegar de vencer uma guerra contra o capitalismo.



































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