google-site-verification=lbjueM2tO1RF8DU_YVArfBjlwLINtJ5N-0i3bpcVFVo Rio perde um de seus mais glamurosos personagens do meio empresarial e cultural da cidadehttps://www.revistarealnoticias.com/post/rio-perde-um-de-seus-mais-glamurosos-personagens-do-meio-empresarial-e-cultural-da-cidadehttps://static.wixstatic.com/media/248555_702fe55cf6e8442d9a7f72607811f62b~mv2.jpg/v1/fill/w_984,h_738,al_c,q_85/248555_702fe55cf6e8442d9a7f72607811f62b~mv2.jpg
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Rio perde um de seus mais glamurosos personagens do meio empresarial e cultural da cidade

OLAVO MONTEIRO DE CARVALHO


Às vésperas de uma das eleições presidenciais mais acirradas do nosso país, o Brasil perde uma figura emblemática da economia nacional. O empresário Olavo Monteiro de Carvalho, muito conhecido por ter sido diretor do Grupo Monteiro Aranha, morreu essa semana (quinta-feira, dia 20), aos 80 anos, vítima de um AVC, no Hospital Copa Star, zona sul do Rio.


No Grupo Monteiro Aranha foi seu presidente de 1978 a 1996. Atualmente presidia o conselho de Administração do grupo, uma holding fundada no início do século XX , em 1913, por seu avô, Alberto Monteiro de Carvalho e Silva e o sócio Olavo Egídio de Souza Aranha Júnior.


Olavo também era membro do conselho de administração da Klabin e do Grupo Ultra. Morador de Santa Tereza, na zona central do Rio, sua mansão era um endereço badalado que recebia celebridades internacionais como os Rolling Stones. Palco de festas glamurosas foi em uma dessas que a apresentadora Luciana Gimenez conheceu Mick Jagger e o fim dessa história todos já conhecem.


Mas não era para menos, Olavo pertencia a uma das famílias mais tradicionais da cidade. Filho do empresário e engenheiro Alberto Monteiro de Carvalho Filho e da nobre espanhola Maria de Lourdes Salamanca y Caro, a Marquesa Salamanca y Caro, nasceu em 24 de fevereiro de 1942, uma semana após o carnaval na então capital da República. Foi aluno de um dos mais tradicionais estabelecimentos de ensino da cidade, o Colégio Santo Inácio, no Rio. Depois estudou engenharia mecânica na Universidade Técnica de Munique, Alemanha. E mais tarde estagiou e trabalhou no epicentro da indústria automobilística mundial, no poderoso núcleo fabril da Wolfsburg, matriz da Volkswagen. Olavo era mesmo um desses raros personagens que não vemos mais nos dias de hoje. “Ao lado da belíssima Betsy Salles, formou um dos casais mais celebrados por suas filhas lindas, sua tradição, sua importância no mundo empresarial, sua beleza e sua fidalguia. Sem esquecer sua fortuna”, observou a jornalista Hildegard Angel nas redes sociais.


Ultimamente vinha se dedicando com mais afinco aos problemas urbanos do Rio de Janeiro, principalmente quanto à violência e ao esvaziamento econômico, agravado com a epidemia da Covid. E foi assim com esse perfil que se candidatou à presidência da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) em 2005, sendo reeleito por unanimidade de votos em 2007 e lá permaneceu até 2009.

Na sua gestão frente à Associação Comercial do Rio de Janeiro definiu como estratégia uma maior integração entre as demais instituições que representavam os empresários em todo o país, unindo independente de política, lideranças empresariais no âmbito dos governos municipal, estadual e federal.

Foi figura marcante na campanha para trazer as Olimpíadas para a cidade do Rio e veio mais tarde a presidir o Conselho de Empresários do Projeto Rio 2016, responsável pela elaboração do capítulo do legado de infraestrutura.


E além disso tudo, Olavo se dedicou de forma particular a algumas iniciativas na área de meio ambiente e agronegócios. No setor de agronegócios, era criador de gado nelore de elite e de cavalo manga-larga marchador, em sua fazenda Santarém.


O Brasil e mais especificamente a cidade do Rio perdeu um de seus maiores ícones do setor empresarial. À família, nossas condolências.


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